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Aqui no nosso blog, buscamos inspirar solidariedade e ajudar a transformar vidas, trazendo conteúdos e dicas relevantes sobre as causas que apoiamos.

  • Foto do escritor: Luis Cavalcante
    Luis Cavalcante
  • 14 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de abr. de 2022


Albert SchweitzerOM (Kaysersberg, 14 de janeiro de 1875Lambaréné, 4 de setembro de 1965) foi um teólogo, organista, filósofo e médicoalemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativafrancesa). Descendente de uma linhagem de importantes políticos locais, Albert Schweitzer foi filho de Louis Schweitzer, cujo pai era Philippe-Chrétien Schweitzer, prefeito de Pfaffenhoffen, na Alsácia. Louis era irmão de Charles Schweitzer, pai de Anne-Marie Schweitzer, mãe do filósofo francês Jean-Paul Sartre. Sobre as obras do primo, Albert diria mais tarde, segundo Cohen-Solal (biógrafa de J.P. Sartre), que "todas as opiniões são respeitáveis quando são sinceras, e por conta disso Deus seguramente o perdoará".

Formou-se em teologia e filosofia na Universidade de Estrasburgo, onde, em 1901, o nomearam docente. Tornou-se também um dos melhores intérpretes de Bach e uma autoridade na construção de órgãos.

Aos trinta anos, gozava de uma posição invejável: trabalhava numa das mais notáveis universidades europeias; tinha uma grande reputação como músico e prestígio como pastor de sua Igreja. Porém, isto não era suficiente para uma alma sempre pronta ao serviço. Dirigiu sua atenção para os africanos das colônias francesas que, numa total orfandade de cuidados e assistência médica, debatiam-se na dura vida da selva.

Em 1905 iniciou o curso de medicina, e seis anos mais tarde, já formado, casou-se e decidiu partir para Lambaréné, no Gabão, onde uma missão necessitava de médicos. Ao deparar-se com a falta de recursos iniciais, improvisou um consultório num antigo galinheiro e atendeu seus pacientes enfrentando obstáculos como o clima hostil, a falta de higiene, o idioma que não entendia, a carência de remédios e instrumental insuficiente. Tratava de mais de 40 doentes por dia e paralelamente ao serviço médico, ensinava o Evangelho com uma linguagem apropriada, dando exemplos tirados da natureza sobre a necessidade de agirem em beneficio do próximo.

Com o início da Primeira Grande Guerra os Schweitzers foram levados para a França, como prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Realiza uma série de conferências, com o único intuito de colher fundos para reconstruir sua obra na África. Torna-se muito conhecido em todos os círculos intelectuais do continente, porém, a fama não o afasta dos seus projetos e sonhos.

Após sete anos de permanência na Europa, parte novamente para Lambarené. Dessa vez acompanhado de médicos e enfermeiras dispostos a ajudá-lo. O hospital é erguido numa área mais propícia, e com o auxílio de uma equipe de profissionais, Schweitzer pôde dedicar algumas horas de seu dia a escrever livros, cuja renda contribuía para manter os pavilhões hospitalares.

Foi laureado em 1952 com o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “grande homem”.

Morreu em 4 de setembro de 1965, em Lambaréné, no Gabão. Seu coração encontra-se sepultado no Albert Schweitzer Hospital, na África




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  • Foto do escritor: Luis Cavalcante
    Luis Cavalcante
  • 12 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de mar. de 2022


Salvador Arena nasceu em 12 de janeiro de 1915 na cidade de Trípoli, Líbia. Filho de Nicola Arena e Giuditta Patessio, desembarcou no Brasil em 1920 com apenas cinco anos de idade. Aos oito, Arena já manipulava peças e máquinas na oficina de seu pai, além de fabricar velas para vender em procissões e missas da região. Aos 21 formou-se em engenharia civil pela Universidade de São Paulo. Trabalhou inicialmente recriando peças defeituosas de máquinas industriais que antes só podiam ser adquiridas fora do país.

O salto em sua vida profissional aconteceu em 1942, quando fundou a Termomecanica São Paulo S.A. O objetivo era produzir equipamentos para padaria, além de fornos de revenimento, ventiladores, trefilas, fornos de fundição e prensas.

Empreendedor nato, Salvador prezava sempre pela qualidade de vida dos seus funcionários, oferecendo benefícios como cestas básicas e atendimento médico e odontológico até para os familiares dos mesmos. Remuneração por produtividade, política salarial diferenciada, adicional no final do ano e prêmios para funcionários que se destacassem – como o pagamento de até 18 salários – foram alguns dos benefícios pioneiramente oferecidos por ele.

Em 1998 a Termomecanica foi classificada entre as maiores indústrias privadas do país e líder no setor de transformação de metais não-ferrosos. Atualmente são mais de 2 mil funcionários. Salvador Arena faleceu em 28 de janeiro de 1998, aos 83 anos, deixando patrimônio de US$ 400 milhões. Ele foi vítima de um ataque cardíaco após um dia comum de trabalho.


Fundação Salvador Arena

A Fundação Salvador Arena é uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos, criada em 1964 na cidade de São Bernardo do Campo (SP). Ela foi idealizada visando garantir o acesso da população aos seus direitos sociais, através dos mais de 60 projetos sociais realizados no ABC paulista e em São Paulo. O Centro Educacional da Fundação Salvador Arena (CEFSA) é formado pelo Colégio Termomecanica, pela Faculdade de Tecnologia Termomecanica, pelo Teatro Eng. Salvador Arena, Estádio Olímpico Bronze TM 23 e pelo Conjunto Aquático Salvador Arena. O CEFSA atende gratuitamente mais de 2,5 mil alunos por ano.

Prêmios

Como empreendedor, Arena recebeu diversas homenagens que reconheceram o seu esforço e dedicação para o desenvolvimento de suas empresas e dos seus funcionários, como: Empresa do Ano pela Exame (1978 e 1980), Melhor Desempenho Global dos Últimos 10 Anos no ranking Melhor dos Melhores (1983), Melhor Liquidez do Setor Metalúrgico (1988), Prêmio FGV de Excelência Empresarial (1992, 1993 e 1994) e Melhor dos Melhores no Setor de Siderurgia e Metalurgia (1996).

Curiosidades

Na década de 60, Arena comprou 150 cadeiras e mesas e contratou professores para montar uma escola dentro de sua fábrica, visando promover a educação básica para funcionários analfabetos. Em 1990 foi criado o Colégio Termomecanica, que oferece gratuitamente 1,9 mil vagas em cursos de nível básico e médio todos os anos. Em 1995, criou o Centro de Diagnose, responsável por mais de 14 mil exames gratuitos para funcionários e moradores da região. Em outra ocasião, para proteger seus empregados das altas taxas de juros do mercado, Salvador desenvolveu uma cooperativa de crédito para financiamento pessoal.

Linha do tempo

1915 – Nasce em Trípoli, Líbia

1920 – Muda-se com a família para São Paulo

1936 – Forma-se Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

1942 – Funda a Termomecanica São Paulo S.A.

1964 – Cria a Fundação Salvador Arena

1998 – Falece vítima de um ataque cardíaco em São Bernardo do Campo (SP)



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  • Foto do escritor: Luis Cavalcante
    Luis Cavalcante
  • 4 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura


Louis Braille nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray na França, a cerca de 40Km de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.

Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi selecionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).

O fundador do instituto, Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Embora rudimentares, esses esforços lançaram a base para desenvolvimentos posteriores. Apesar de as crianças aprenderem a ler com este sistema, não podiam escrever porque a impressão era feita com letras costuradas no papel.

Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto-relevo nos livros da pequena biblioteca de Haüy. Mas também se apercebia que aquele método, além de lento, não era prático. Na ocasião, ele escreveu no seu diário:

"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma."

Em 1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num retângulo com seis pontos de altura por dois de largura e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. Usava-se uma sovela para marcar pontinhos em relevo em papelão, que então podiam ser sentidos no escuro pelos soldados. A escrita noturna baseava-se numa tabela de trinta e seis quadrados, cada quadrado representando um som básico da linguagem humana. Duas fileiras com até seis pontos cada uma eram gravadas em relevo no papel. O número de pontos na primeira fileira indicava em que linha horizontal da tabela de sons vocálicos se encontrava o som desejado, e o número de pontos na segunda fileira designava o som correto naquela linha. Esta ideia de usar um código para representar palavras em forma fonética foi introduzido no Instituto. Louis Braille dedicou-se de forma entusiástica ao método e passou a efetuar algumas melhorias.

Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Exceto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje.

Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos. Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon.




“O que somos é o presente de Deus para nós.

O que nos tornamos é o nosso presente para Deus.”

Alex Cardoso de Melo



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