- Luis Cavalcante
- 9 de out. de 2022
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Mohandas “Mahatma” Karamchand Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, Índia.
Aos dezenove anos, iniciou o curso de Direito, na Universidade de Londres. Dois anos depois de formado, em 1893, viajou para Durban, na África do Sul, iniciando sua trajetória política, advogando contra as leis discriminatórias então vigentes, criando também o movimento pacifista de luta pelos direitos dos hindus.
Ao retornar à Índia, após sua carreira de advogado na África do Sul, deixou de usar as roupas que representavam riqueza e sucesso, passando a usar um tipo de roupa que costumava ser usada pelos mais pobres entre os indianos.
Aumentou sua resistência passiva, negando colaboração ao domínio britânico e pregando a não violência como forma de luta. Ganhou notoriedade internacional com sua política de desobediência civil, usando o jejum como forma de protesto. Teve sua prisão decretada diversas vezes pelas autoridades inglesas, prisões das quais, sempre foram seguidas de grandes protestos pela sua libertação.
Uma de suas mais eficientes ações foi a “Marcha do sal”, quando, caminhou 320 quilômetros a pé até o mar, ao lado de milhares de pessoas, a fim de coletarem seu próprio sal, ao invés de pagarem a taxa imposta pelo sal comprado.
Gandhi sempre teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costumava-se dizer que ele terminava rixas comunais (os muçulmanos reivindicavam um Estado independente) apenas com sua presença.
Finalmente a Índia conquistou sua independência, e criou-se também o Estado muçulmano do Paquistão. Porém, Gandhi posicionou-se contra esta divisão, e no dia da transferência de poder, em 1947, não celebrou a independência, ao contrário, lamentou sozinho a partilha do país. Acabou aceitando a divisão, atraindo o ódio dos nacionalistas hindus.
Em 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por um hindu radical que o responsabilizava pelo enfraquecimento do novo governo, ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão.
Este ano, mais do que em qualquer outro, promover um Natal solidário pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Um dos motivos é que a pandemia do novo coronavírus afetou drasticamente a economia de inúmeras famílias. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as taxas de desemprego no nosso país chegou a 14,3% no mês de agosto. Esse número representa 1,1 milhão de pessoas a mais sem renda, somando a tantas outras que já estavam nessa situação antes mesmo deste período. Considerando isso, como não voltar os olhos a quem tanto precisa, especialmente em uma época que inspira amor, compreensão, respeito e cuidado com o próximo? Existem diversas maneiras de proporcionar um Natal Solidário.
A importância da doação e da consciência solidária
Apesar de estarmos focando em ter um Natal Solidário é essencial, antes de abordar esse tema, ressaltar a importância da doação e da consciência solidária. Infelizmente, ainda há um número elevado de pessoas que dependem da solidariedade de outros..
Por conta disso, o ato de doar é algo que deve fazer parte do nosso dia a dia, e não ser realizado apenas em datas especiais.
São inúmeras as pessoas que ao longo do ano passam por diversas dificuldades. A falta de emprego, por exemplo, agravada pela pandemia, tem tirado o básico de muitas famílias.
Organizações Não Governamentais e diversos projetos sociais têm feito muito para ajudar esses indivíduos. No entanto, sozinhas, essas instituições não conseguem chegar muito longe. Enquanto membros da sociedade, também cabe a nós ajudarmos nessa jornada. Com ações simples e que nem sempre estão relacionadas a dinheiro, podemos contribuir positivamente para a vida de muita gente!
Um Natal Solidário pode ser feito de inúmeras formas. A lista do que você, seus familiares e amigos podem fazer em favor do próximo é quase infinita. Porém, muitas pessoas deixam de ajudar porque ainda seguem o conceito que doação envolve somente dinheiro. Mas isso não é verdade!
Você pode doar o seu tempo e ler para crianças em um orfanato, fazer visitas em asilo, arrecadar mantimentos e entregar em ONGs e muito, muito mais.
A doação de sangue, por exemplo, tende a ficar bastante escassa no final do ano. Uma forma simples de ajudar outras pessoas é indo ao hemocentro mais próximo da sua casa e fazer uma doação.
Além disso, confira três outras dicas de como tornar esse Natal solidário.
Na hora de doar os brinquedinhos e roupas usados, que tal visitar o orfanato, hospital ou entidade a qual eles serão destinados? Dessa maneira, fica muito mais fácil para seu filho perceber, de maneira direta, quão bem recebidos foram os seus presentes e quanta diferença ele fez no Natal daquelas crianças.
Além disso, essa é uma ótima oportunidade para incentivar a socialização das crianças. Passar um tempo em companhia de novos amiguinhos é muito divertido e saudável para todos os envolvidos! Essa será, sem dúvidas, uma lembrança muito marcante na vida do seu filho, e pode se tornar uma tradição em sua família.
Todos os anos, os Correios brasileiros disponibilizam uma série de cartinhas endereçadas ao Papai Noel, para serem “adotadas” por quem quiser contribuir com o natal de crianças que, muitas vezes, não estão em uma situação social favorável.
Participar da campanha é muito fácil: basta visitar uma agência e retirar a sua cartinha — em alguns casos, isso também pode ser feito on-line. Então, leia o pedido em conjunto com seu filho, vá às compras com ele e peça a sua ajuda para embalar e levar o presente ao destino. Assim, ele perceberá como esse tipo de atitude é bonita!
- Se dispuser de valores em dinheiro, você pode escolher uma campanha social na qual acredita e fazer a sua doação. Toda contribuição, ainda que pequena, é muito bem-vinda!
Como você pôde ver, existem diversas maneiras de promover um Natal Solidário. Aqui no Grupo Não Sou Invisível, por exemplo, você pode fazer um morador de rua mais feliz. fazendo uma doação para o nosso projeto da CEIA DE NATAL DOS INVISÍVEIS através da nossa vakinha on-line.
https://www.vakinha.com.br/3086570
Seja um doador e ajude a nossa Ceia de Natal dos Invisíveis!