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Aqui no nosso blog, buscamos inspirar solidariedade e ajudar a transformar vidas, trazendo conteúdos e dicas relevantes sobre as causas que apoiamos.

  • Foto do escritor: Luis Cavalcante
    Luis Cavalcante
  • 26 de ago. de 2022
  • 3 min de leitura


Agnes Conxha Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá, nasceu no dia 26 de agosto de 1910, na cidade de Escópia (Skopje), na antiga Iugoslávia. Depois que esse país foi desmembrado, em 1991, o município passou a ser a capital da Macedônia do Norte.

Embora tenha nascido em Escópia, em algumas ocasiões, a religiosa dizia que suas origens eram albanesas, pois seus pais, Nikola e Dranafile Bojaxhiu, tinham nascido na Albânia. Caçula de três irmãos, Teresa perdeu o pai aos oito anos de idade.

Segundo estudos, aos 12 anos, durante uma visita a um santuário, Teresa sentiu um chamado para tornar-se freira e servir a Deus. Ao longo de sua adolescência, ela amadureceu a ideia. Enquanto isso, Agnes cantou no coro da igreja e ajudou a mãe a organizar eventos e a distribuir alimentos para os pobres.

No fim da adolescência, a futura Madre Teresa resolveu seguir sua vocação e, aos 18 anos, deixou sua casa para ingressar no Instituto da Bem-Aventurada Virgem Maria, mais conhecido como convento das Irmãs de Loreto, em Dublin, na Irlanda.

A temporada no país europeu foi uma preparação para a religiosa começar a atuar em missões na Índia, o que já era desejo dela. Nessa época, Agnes passou a ser chamada de Irmã Mary Teresa.


Vida em Calcutá

Madre Teresa chegou à Índia no dia 6 de janeiro de 1929. Em 1931, ela foi enviada para o Convento de Loreto situado no bairro Entally, na cidade de Calcutá. Lá, ela começou a ensinar História e Geografia para meninas na escola Saint Mary.

Em 1935, Teresa, de 25 anos, recebeu uma isenção especial para ensinar em uma escola fora do convento, em Santa Teresa. Em 24 de maio 1937, a religiosa tornou-se oficialmente "Madre Teresa". Em 1944, assumiu o cargo de diretora da escola, voltando a viver dentro dos muros do convento.

Durante uma viagem de trem de Calcutá a Darjeeling, cidade no estado indiano de Bengala Ocidental, em 10 de setembro de 1946, Madre Teresa recebeu o "chamado dentro de um chamado”. Segundo a religiosa, nesse dia, também conhecido como “o dia da inspiração”, ela recebeu uma mensagem de que ela tinha que deixar o convento e ajudar os pobres e os doentes, vivendo inclusive entre eles.

Madre Teresa demorou cerca de dois anos para obter a permissão para começar a missão com os pobres, uma vez que seus superiores achavam perigoso que ela fosse morar na periferia de Calcutá. Estudos sinalizam que, para ela, foi um processo longo e frustrante.

Como nas favelas indianas havia muitos doentes, Madre Teresa pensou que, antes de morar no local, seria interessante passar um tempo com enfermeiras para ter algum conhecimento da área de Medicina. Assim, ela passou uma temporada em Patna, na Índia, com as Irmãs da Missão Médica.

Em 12 de abril de 1948, Madre Teresa recebeu permissão do Papa Pio XII para começar sua missão com os pobres. Em 16 de agosto de 1948, aos 38 anos, a religiosa deixou o convento.

Madre Teresa de Calcutá veste o sari,

vestimenta típica da mulher indiana.²

No dia 17 de agosto, Madre Teresa vestiu, pela primeira vez, um sari – vestimenta típica da mulher indiana - branco de algodão com listras azuis ao longo da borda. Futuramente, a vestimenta seria usada como uniforme pelas freiras missionárias da caridade.

Estudos relatam que a Madre Teresa começou seus trabalhos com os pobres em Calcutá, ensinando crianças pequenas. Como não tinha um quadro, ela usava uma vara para desenhar as letras nas calçadas mesmo.

Tempos depois, a religiosa encontrou uma cabana e a transformou em uma sala para poder dar aulas. Aproveitando que estava na região, visitou famílias que moravam perto e ofereceu ajuda médica e um sorriso. Conforme ela dizia, “a paz começa com um sorriso”.

Ao conhecer o trabalho da Madre Teresa, outras pessoas dispuseram-se a ajudar os pobres e fizeram doações. Assim, aos poucos, ela formou sua própria ordem de freiras.



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  • Foto do escritor: Luis Cavalcante
    Luis Cavalcante
  • 19 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

Conta-se que um próspero fazendeiro, dono de muitas propriedades, estava muito enfermo. Porém, muito mais que sua doença, o que mais lhe incomodava era o clima de desarmonia que reinava entre seus quatro filhos. Pensando em dar uma lição importante, ele chamou os quatro para fazer uma revelação importante: – Como vocês sabem, estou velho, cansado e creio que não me resta muito tempo de vida.

Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que deixarei todos os meus bens para apenas um de vocês. Os filhos, surpresos, se entreolharam e ouviram o restante que o pai tinha a lhes dizer: – Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos? Pois bem, aquele que conseguir parti-lo ao meio, apenas com as mãos, será meu herdeiro.

Inicialmente, os filhos acharam a proposta um tanto absurda, mas pensando no prêmio logo começaram a tentar quebrar o feixe. Tentaram, tentaram e por mais esforços que fizessem, nenhum deles foi bem sucedido no desafio. Indignados com o pai, que propusera algo impossível, reclamaram.

Ao ouvir as queixas, o pai colocou-se em pé e disse que ele mesmo quebraria o feixe. Os filhos fitaram-no, incrédulos. O homem começou a retirar, um a um, os gravetos do feixe, e foi quebrando-os separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro. Ao finalizar a tarefa, voltou o olhar para os filhos e concluiu: – Eu não tenho interesse em deixar os meus bens para apenas um de vocês.

Eu quero, na verdade, que vocês, juntos, sejam os sucessores do meu trabalho. Sucessores que trabalhem com garra, dedicação e acima de tudo, repletos de amor, uns pelos outros. E disse ainda: – Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá pôr em risco tudo que construí para vocês. Nada, nem ninguém, os quebrará. Mas, separadamente, vocês serão tão frágeis quanto cada um destes gravetos. a.


“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.”

Gabriel Garcia Marquez

Matheus









 
 
 
  • Foto do escritor: Luis Cavalcante
    Luis Cavalcante
  • 19 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de ago. de 2022

“A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.”


“A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”, disse Rubem Alves, sobre o endereço de onde nossa alma ficou e de onde ela não quer sair. É que a alma gosta mesmo é de aconchego, de coisas gostosas, de sensação boa. Ela tem o velho hábito de voltar aonde foi feliz, mesmo que isso tenha sido décadas atrás. A casa da alma é na saudade, onde o “para sempre” sempre encontra seu lugar.

A saudade às vezes é uma avó carinhosa: braços abertos, colo perfumado e macio. E lá a gente pode repousar, com pouca pressa e sorriso bonito, revivendo um pedacinho de história bom demais pra ser esquecido e deixado pra lá.


Saudade parece uma lamparina, que a gente acendeu para procurar uma felicidadezinha que ficou lá no canto, escondidinha, e que agora quer ver de novo, dar mais um abraço e sentir o conforto bom que só aquela memória sabe trazer.

A verdade é que tem coisa feita pra fazer falta. O olhar iluminado da pessoa amada, a primeira amizade de verdade, uma voz no pé do ouvido, algumas pessoas. Aliás, pessoas são nossos maiores motivos. Tem gente que dá uma saudade danada!

Outras vezes, a saudade parece uma dor bem fininha, que dói sem hora marcada e que às vezes dói até sem causa sensata. E ninguém sabe quando vai doer, mas que vai, vai sim. E quando doer, talvez você precise de algumas lágrimas, talvez de um cobertor e uma caneca de chá quentinho. Mas é coisa que logo passa, é coisa de saudade mesmo.


Ou não, talvez nem passe. Talvez ela seja eterna, amarrada no peito e bem presa, pra não correr o risco de ser esquecida. Às vezes ela é permanente, fazer o quê? Acontece também!

Algumas coisas constituem saudade imediata, coisa que o coração mal experimentou e já quer viver de volta. Que remédio poderia haver para essa saudade, não é?

Algumas coisas irão nos fazer falta a vida inteira: saudade das doces vantagens da infância, de quando as nuvens ainda pareciam algodão; saudade do tempo em que a gente ainda não tinha dado adeus pra nada, nem pra ninguém. Que tempo bom foi aquele!

É nesses dias de saudade apertada, que a alma faz suas malas e vai pra casa. Pra casa da saudade, sabe?

Porque é lá que a alma encontra sua verdadeira morada.

“Aquilo que está escrito no coração não necessita de agendas porque a gente não esquece. O que a memória ama fica eterno.”


In Memória do Meu Pai José Cavalcante

20/11/1922

19/08/1997


Fonte do Texto:

https://www.revistapazes.com/o-pai-por-rubem-alves/









 
 
 
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